OGUM
Orixá masculino do ferro e da guerra e, por extensão, das competições.
É um dos orixás mais conhecidos e cultuados no Brasil.
Filho de Iemanjá, é irmão de Exu, com o qual se assemelha pela agressividade e beligerância. Conquistador e volúvel, ligou-se a vários orixás femininos, entre as quais Iansã, que o trocou por Xangô.
Seu símbolo é uma espada prateada, e seu amuleto (ou fetiche) é uma penca de 14 ou 21 instrumentos de ferro. Quando se incorpora, dança brandindo a espada, como em combate.

Características: impetuosidade, autoritarismo, coragem, retidão e gosto pelas viagens e consquistas.
Sincretismo: identificado com São Jorge (São Paulo e Rio de Janeiro) e Santo Antonio (Bahia).
Cores: no candomblé sua cor é o azul-escuro, às vezes com o branco, e, na umbanda, vermelho e branco.
Conta: contas de louça azul escuro ou verde com riscos azuis.
Oferendas: cravos e rosas vermelhas, feijão-preto ou feijoada, acarajé, inhame assado, vela azul-marinho.
Locais: na orla das matas, nas proximidades de ruas encruzilhadas, estradas e caminhos de terra.
Saudação: Ogunhê!
Simbolismo: espada de ferro, lança, torquês, ponta de flecha, facão, enxada, enxó.
Dia da semana: quinta-feira para alguns e terça-feira para outros.

Ogum: deus nagô da guerra, Ogundelê.

AS 7 FALANGES DE OGUM

Ogum Beira-Mar (oferenda à beira-mar)
Ogum Rompe-Mato (oferenda na entrada da mata)
Ogum Megê (oferenda no lado direito do cemitério)
Ogum Naruê (oferenda no lado esquerdo do cemitério)
Ogum Matinata (oferenda no sopé de morro)
Ogum Yara (oferenda na margem de rio)
Ogum Delê (oferenda na água do mar)


Sociedade e Cultural - Enciclopédia Compacta Brasil - Larousse Cultural - Nova Cultural - 1995
Revista dos Orixás - Rio de  Janeiro: Editora Provenzano,  2000
Ilustração de Francisco Santos.
 
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