Omolu
Omolu ou Obaluaê, orixá masculino das doenças, em especial de pele, e da varíola.
Também chamado Abaluaê ou Omonolu, os dois nomes correspondem às formas jovem e velha de Xampanã, orixá da varíola e da peste, cujo nome é considerado tabu. Filho de Nanã, Obaluaê ficou muito doente e fraco e foi por ela abandonado, sendo recolhido e cuidado por Iemanjá.
É representado com o rosto e o corpo cobertos por véus e vestes de palha e, quando se incorpora, dança em convulsões e tremendo, alquebrado, com grande sofrimento.

Características: Omolu tem o poder de enviar e curar doenças epidêmicas e individuais pelo que seu culto apresenta rígidas normas e proibições, para evitar que se encolerize.
Sincretismo: é identificado com São Lázaro e São Bento.
Cores: branco e preto, às vezes marron.
Oferendas: pipoca sem sal, feijão-preto e feijão-fradinho, aberém, etc.
Saudação: Atotô.
Dia da semana: segunda-feira.

Omolu - Omulu, orixá das doenças. Aparece sob duas formas: jovem e forte, como Obaluaiê, e velho e decrépito, como Omulu. Nos candomblés, é considerado companheiro inseparável de Ogum (deus da guerra) e de Exu; costuma-se chamá-lo de "homem da encruzilhada". É um dos orixás mais prestigiados no brasil.



Sociedade e Cultural - Enciclopédia Compacta Brasil - Larousse Cultural - Nova Cultural - 1995
Grande Enciclopédia Larousse Cultural - São Paulo: Editora Nova Cultural Ltda, 1988.
Ilustração de Francisco Santos
 
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