IANSÃ
Orixá feminino iorubano, associado aos ventos fortes e tempestades. É também conhecida no Brasil por Oiá, tal como se chama na África a deusa do rio Oiá (Níger), sua forma original.
Segundo as lendas, foi mulher de Ogum e trocou-o por Xangô, mas sem romper totalmente os laços com Ogum.
É representada como uma rainha guerreira, com uma espada em punho. Muito corajosa, é o único orixá capaz de enfrentar os eguns, espíritos dos mortos.

Características: temperamento forte, passional e autoritário, ao mesmo tempo agressivo e feliz, uma de suas características mais marcantes é a sensualidade irrefreada.
Sincretismo: identificada pelos afro-brasileiros como Santa Bárbara, tornou-se protetora contra os raios e tormentas.
Cores: suas cores são o vermelho e o branco, ou o roxo.
Oferendas: come acarajé e abará, e detesta abóbora. Sacrificam-lhe cabras e galinhas.
Locais: margem de rios, ventania.
Saudação: Epahei.
Simbolismo: Chicote (Eruexim), Raio-Zambembe, espada curta - Abebé, raio.
Dia da semana: quarta-feira, também dia de xangô, o deus dos trovões. Festejada dentro e fora dos candomblés a 4 de dezembro. Para outros terça-feira.
 

 

É muito popular entre as mulheres dos candomblés, sendo escolhida para santa das mais inquietas e de vida sexual mais ativa.



Sociedade e Cultural - Enciclopédia Compacta Brasil - Larousse Cultural - Nova Cultural - 19995
Grande Enciclopédia Larousse Cultural - São Paulo: Editora Nova Cultural Ltda, 1988.
Ilustração de Francisco Santos.
 
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