IEMANJÁ
Iemanjá (do ioruba yeye, mãe + eja, peixe), orixá feminino das águas, especialmente do mar. Muito cultuada em todo o país, é também chamada Janaína, Princesa de Auicá, Princesa do Aiocá, Sereia do Mar, Rainha do Mar, Senhora das Águas. Associada à gestação e à procriação, é-lhe atribuida a condição de mãe da grande maioria dos orixás, entre os quais Xangô, Iansã e Oxóssi.
É representada como uma senhora branca de seios grandes, com uma coroa franjada, empunhando um leque com desenhos de peixes ou sereias. Aculturada com as sereias de origem européia e as iaras ameríndias. Segundo o atual movimento negro deveria ser negra, já que se trata de um orixá africano.

Características: sentimento maternal, afabilidade e doçura; apego à hierarquia, retidão e alguma rigidez; determinação, responsabilidade e força.
Sincretismo: sincretizada com várias Nossas Senhoras, é festejada em várias datas: em Salvador, a 2 de fevereiro (dia de Nossa Senhora do Rosário, quando um grande cortejo de barcos parte do bairro do Rio Vermelho e entra mar adentro lebando-lhe presentes). No Rio de Janeiro e em diversas partes do litoral, é festejada no Ano-Novo e em Santos (SP), a 15 de agosto e 31 de dezembro. Sua correspondente católica, nos candomblés, é Nossa Senhora da Conceição, festejada no dia 8 de dezembro.
Cores: o azul, o rosa-claro e o azul-claro.
Oferendas: peixes do mar, arroz, milho, camarão com coco.
Locais: mar e praia.
Saudação: Odôia!
Simbolismo: Abebé (leque) de metal branco com um peixe ou em formato de peixe, concha, ondas, peixes.
Dia da semana: sábado



Sociedade e Cultural - Enciclopédia Compacta Brasil - Larousse Cultural - Nova Cultural - 19995
Grande Enciclopédia Larousse Cultural - São Paulo: Editora Nova Cultural Ltda, 1988.
Ilustração de Ricardo Pissiali - publicada na Revista dos Orixás - Rio de  Janeiro: Editora Provenzano,  2000
 
Volta para os Orixás
Volta ao Topo Vai para Logunedé
Terra Brasileira