EXU
Figura muito popular e controvertida do panteão afro-brasileiro. No candomblé, é considerado, em algumas casas, um orixá e em outras, não, mas todas atribuem-lhe a função de mensageiro dos orixás, responsável por levar os pedidos dos homens às divindades e traduzir-lhes as respostas.
Transita tanto pelo mundo material (ayé) quanto pela região do sobrenatural (orum).
É considerado o mais humano dos orixás por interferir nas ocorrências práticas e mundanas.
Atribuem-lhe freqüentes interferências maléficas na vida prática e espiritual.

Características: afinidade com dinheiro e ganhos materiais, sexualidade exacerbada, irreverência e, principalmente, beligerância indiscriminada.
Sincretismo: na umbanda e no folclore é considerado a personificação do Mal, identificado com o Diabo cristão.
Cores: o preto e vermelho;
Oferendas: no candomblé é homenageado antes dos orixás e quase todos os tipos de comida-de-santo lhe são oferecidas, sendo a mais comum farofa com azeite-de-dendê e pimenta, pinga, charutos e o sacrifício de um galo ou bode pretos.
Locais: seus locais são as encruzilhadas, passagens, rotas, esquinas e portas;
Saudação: Laroiê
Simbolismo: Ogó (pênis de madeira, com búzios pendurados simbolizando o sêmen).
Dia da semana: segunda-feira

O aspecto feminino de Exu é a Pomba-Gira, que se destaca pelo humor, volúpia e sensualidade (cabelos soltos, saias rodadas, flores na cabeça, dança frenética).



Sociedade e Cultural - Enciclopédia Compacta Brasil - Larousse Cultural - Nova Cultural - 19995
Grande Enciclopédia Larousse Cultural - São Paulo: Editora Nova Cultural Ltda, 1988.
Ilustração de Ricardo Pissiali - publicada na Revista dos Orixás - Rio de  Janeiro: Editora Provenzano,  2000
 
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