Escolas de Samba
Desde o início dos anos 30, as escolas desfilaram sem caráter oficial;
em 1932, a Mangueira ganhou o primeiro concurso. A partir da década de 50, as escolas de samba formalizaram uma estrutura que, de maneira geral, se mantém até hoje:
 
Imperatriz Leopoldinense 1999
Salgueiro 1992
a comissão de frente (grupo de dez ou 15 sambistas) representa a diretoria e abre o desfile apresentando a escola;

Em Cima da Hora 1999

o carro abre-alas pede passagem e traz o nome do enredo;
 
 

São Clemente

atrás dele vêm o mestre-sala e a porta-bandeira, os anfitriões da escola, escolhidos entre seus melhores passistas.

O grosso da escola (que deve ter no mínimo 500 componentes) divide-se em alas:
 


a ala das baianas é tradicional e obrigatória;
a ala das crianças foi regulamentada em 1985;
a ala dos compositores comanda a puxada do samba na avenida.

Os destaques (personagens do enredo ou "celebridades") desfilam em meio às alas.

A bateria (só instrumentos de percussão) segura o ritmo para o canto e a dança;

A harmonia (grupo de diretores da escola) supervisiona o desfile percorrendo as alas.

O luxo e o esplendor dos desfiles são o ponto alto do carnaval carioca e, mais recentemente, tornaram-se obrigatórios nos carnavais de várias cidades brasileiras.
 


Marques de Sapucai - Vista aérea

No Rio de janeiro, as escolas estão divididas em grupos: as dos dois primeiros desfilam na Avenida Marquês de Sapucaí, na Passarela do Samba (também chamada Sambódromo), inaugurada em 1984 (projeto de Oscar Niemeyer); as dos outros grupos desfilam na Avenida Rio Branco.
Em São Paulo, as principais escolas desfilam no Sambódromo do Anhembi.



Grande Enciclopédia Larousse Cultural - São Paulo: Editora Nova Cultural Ltda, 1988.
 
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