O Vaqueiro do Pantanal


Em cada região o homem cria o meio mais de transporte mais adequado para vencer longas distâncias. No pantanal mato-grossense não era possivel usar canoa sempre. 
A solução era usar o cavalo. Mas uma doença, a epizootia, atacou os primeiros que chegaram lá. É uma doença que ataca cavalos e burros, mais conhecida por “moléstia das cadeiras”. Desgoverna a parte traseira do animal, mas não ataca os bois.
O boi virou boi-cavalo. Em vez de freio, furam a cartilagem septo-nasal e enfiam uma argola. Nela apóiam uma rédea, que depois passam no chifre do boi-de-sela. No lombo liso, um arreio semelhante ao usado em cavalos.
O Vaqueiro do Pantanal cavalga o boi-de-sela usando longas perneiras de couro macio. Geralmente usa pele de veado, animal comum nas Campinas.


Brasil, Histórias, Costumes e Lendas / Alceu Maynard Araújo - São Paulo: Editora Três, 2000
Ilustrações de José Lanzellotti escaneadas do livro: Brasil, Histórias, Costumes e Lendas.
 
 
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