NANÃ
Orixá feminino do fundo das águas de lago ou mar, do lodo e da lama, e da velhice. Também chamada Nanã Burucu e Anemburoquê, popularizou-se a partir do início do séc. XX. É o mais velho orixá feminino; mãe de todos os orixás, para alguns, ou apenas de Obaluaê e Oxumaré, em alguns mitos é esposa de Oxalá e está ligada à criação do mundo.
É apelidada "Vovó" e, quando se incorpora, dança vagarosamente.

Características: calma, benevolência e gentileza, principalmente com as crianças.
Sincretismo: Sant'Ana.
Cores: branco e azul-claro no Candomblé e roxo na Umbanda.
Oferendas: alimentos brancos: milho branco, inhame, arroz, etc.
Locais: cachoeira.
Saudação: Saluba Salu si.
Simbolismo: Ibirin feito compalha da costa e búzios (vassoura de Nanã).
Dia da semana: Na Umbanda é terça-feira e no Candomblé é no sábado.



Sociedade e Cultural - Enciclopédia Compacta Brasil - Larousse Cultural - Nova Cultural - 19995
Revista dos Orixás - Rio de  Janeiro: Editora Provenzano,  2000
Ilustração de Francisco Santos.
 
Volta para os Orixás
Volta ao Topo Vai para Obá
Terra Brasileira