A festa do Divino foi instituída em Portugal nos primeiros anos do século XIV pela rainha Isabel, mulher de D. Diniz, quando construiu a igreja do Espírito Santo em Alenquer.
No Brasil, popularizou-se no século XVI e é celebrada ainda no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Maranhão, Amazonas, Espírito Santo e Goiás, com missa cantada, procissão, leilão de prendas e as manifestações folclóricas peculiares de a cada região. Na preparação da festa realiza-se uma folia, com a bandeira do Divino, para arrecadar fundos e são armados coretos, palanques e um trono para o imperador do Divino. Trata-se de uma criança ou adulto que, durante a festa, exerce poderes majestáticos, chegando até a libertar presos comuns em algumas regiões de Portugal e do Brasil.
A festa do Divino, festa religiosa móvel, que dura em torno de dez dias e termina no domingo de Pentecostes, no mês de maio. O dia de Pentecoste, data em que a Igreja Católica comemora a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos, ocorre sete semanas depois do domingo de Páscoa.