Os Indianos
 
 
Conhecidos como discípulos de Krishna, muitos deles são vistos em semáforos vendendo incenso e pequenos livros coloridos com estampa de deuses de olhos puxados.
Juliana Justiniano - Centro Cultural Hare Krishna - Higienópolis - SP
Cultura Indiana. Foto: Carla Romero
Cerimônia do Fogo no Centro Cultural Hare Krishna - Higienópolis - SP
Cultura Indiana. Foto: Marcos Blau

A comunidade Hare Krishna de São Paulo, composta em sua maioria de jovens desencantados com a “sociedade de consumo”, é resultado da influência mais visível da colônia indiana e professam um tipo de fé que viajou milhares de léguas, na garupa de um imigrante, até chegar aqui.
Quando se pensa na magia da Índia, perde-se de vista os acordos de cooperação nas áreas de energia nuclear, biotecnologia e informática firmados com o Brasil.
Em São Paulo a imagem dos indianos ainda está associada ao místico, à cultura do espírito e à sociedade de castas. Os imigrantes são basicamente de três tipos: os tratadores que acompanharam o gado importado, homens que sequer tinham sobrenome; executivos de empresas de alta tecnologia e prestadores de serviços. São os contrastes da Índia que se revelam também aqui.
A colônia indiana na cidade de São Paulo é estimada em menos de mil pessoas, e concentra-se na região do bairro do Paraíso.
Os indianos trouxeram para a cidade uma dimensão mágica de integração com formas de vida vegetal, animal e mineral. A maioria das esmeraldas retiradas dos garimpos brasileiros destina-se a comerciantes que vêm da Índia. Para os indianos, as esmeraldas são pedras sagradas.
 

Texto de Wladimir Catanzaro


Projeto Caixa Populi: Etnias / Wladimir Catanzaro - São Paulo: Caixa Econômica FFederal, 1999.
Gif animado da Animationfactory (ver conexões)
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